Um jovem monge foi ao seu mestre e indagou:
- Mestre, por que os olhos nos enganam e vemos o que não existe?
O velho mestre, serenamente, olha para o jovem e replica:
- Por acaso estás me vendo?
- Sim, mestre. Eu o vejo, brando, sentado, longas barbas alvas...
- Para de delirar, meu jovem! O que estás vendo é a parte menos importante da minha pessoa. Não são os teus olhos que te enganam, mas registras apenas o que queres ver. Assim, muitas vezes, julgamos as pessoas, colocando-as num ângulo determinado. Mas se olharmos atentamente, poderemos perceber outros valores estampados e que relutamos em não querer registrar. Olhando desta forma, estarás fomentando o PRECONCEITO.
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