Conhecimento de Deus

O homem, que pensa conhecer Deus apenas pela leitura das Escrituras, age como um viajante que pensa já conhecer o destino da viagem, apenas pela leitura do bilhete da passagem. (Odilon)







OBRIGADO POR ME VISITAR

Se for possível, deixe um comentário e dê-me a honra e o prazer de tê-lo(a) como meu/minha seguidor(a).





(Click nas imagens para vê-las em tamanho real)









sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Pareidolia


Muitas vezes cometemos enganos. Muitas vezes somos enganados. Nossos olhos veem o que não é. Nosso coração sente coisas sem sentidos. Buscamos o quê nunca havíamos perdido. Imaginamos o inimaginável. Impressionamos com o que nunca fomos. Somos só uma pareidolia.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Arquétipo: electrical spirit





JUNG, in Os arquétipos e o Inconsciente Coletivo, tentou formatar a visão imagética dos seres humanos, bem como a forma que os homens atribuem à materialização da sua percepção. Meu espírito é uma forma de energia "elétrica" sutil e indefinida, logo eu SOU.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Miragem




Nessa andança pelo deserto de valores, com o sol escaldante da competição a queimar peles multicores, avista-se um oasis de respeito e solidariedade.

Dolente engano! Uma miragem projetada por anseios remotos que atingem, em espasmos lancinentes, as retinas da realidade. Fica a sede de um Mundo melhor e a caminhada prossegue em passos moribundos, rastejantes rumo à incerteza.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

REDE SOCIAL

Falsa luz,

Pseudo recreio,

Formatação!

Extirpação de membros,

Corrosão de mentes,

Alienação!

Ideias adstringentes,

Presas do alheio.

domingo, 18 de setembro de 2011

sábado, 6 de agosto de 2011

Minha última postagem

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.


O tempo está me consumindo. É última postagem do meu ciclo cronológico dos 63 anos. Amanhã, minha idade será outra. Não gosto de falar de mim, mas gosto de dizer que fui testemunha de muitos acontecimentos que mexeram e balançaram meus neurônios. Novidades no campo tecnológico, novidades no campo moral, novidades no campo financeiro, enfim, muita coisa mudou e, com perdão do truísmo, outras permaneceram estáticas como as rochas recebendo lambidas do mar. Como diz um amigo meu, "Depois que inventaram a máquina de debulhar milho, não duvido de mais nada." Vou seguindo minha sina de ser mero espectador das mudanças mundanas, já que o Criador me deu uma inteligência limitada e nada fiz de extraordinário pelo bem da humanidade, nem mesmo uma máquina de debulhar milho. E que a vida continue nessa rotina de vai e vem, num fluxo e refluxo como as ondas do mar. Daqui para frente, um dia qualquer, eu encontro uma garrafa com uma mensagem dentro: Thánatos mandou dizer que chegou a hora.

domingo, 10 de julho de 2011

Travessia (nova fase)


Em busca de uma visão ampla e genérica, a partir de agora, estamos reformulando este blog, inserindo imagens reais (fotográficas) à iconografia. Não se trata de comodidade. Apenas se está trazendo, de forma mais rápida, as imagens que têm servido de mote para algumas das nossas microcrônicas.

Morrer na praia se tornou lugar-comum a ponto das pessoas não terem, mais, onde cair mortas. Porém quando se analisa a natureza das coisas e dos seres, sua jornada existencial, as suas limitações, acredita-se que, muitos de nós, têm um destino infalível e imutável de fazer travessias por lugares intrincados, em árduas jornadas, e não podem extrapolar para além disso.
Na vida, cumprimos o eterno papel de súditos, apalpando a realidade, sem podermos desenredar nossas ações. Somos movidos pelos remos da necessidade, navegando par a par com naus magnificentes, impedidos (pelas limitações) de, sequer, competir com elas. Todavia, tentamos, por todos os meios e formas, atingir nosso desígnio, enfrentando ondas gigantes, tempestades adversas e rumos incertos. Porém, chegar a terra, no fim da travessia, é uma conquista, mesmo em embarcação precária. Grandes naves não chegam à praia, mas, reiteradamente, confinam-se nas fundezas do mar.

sábado, 7 de maio de 2011

Sufrágio à Paz






Quero me incluir entre os perseguidores da paz. Cada vez mais, parece que o normal são atitudes belicosas. Mesmo entre amigos, somos pegos em flagrante cometendo atos de atribulação e troças, com uma certa pitada de maldade. Desde o início de Tudo, uma deformidade do caráter tem conduzido o homem para tendências e desvios da sua verdadeira meta. Essa deformação caracteriza-se pela vaidade . O vaidoso ofende, machuca, fere e até mata se for preciso a fim de levar adiante a satisfação do seu ego. O atual sistema social está inclinado a fazer apologia à vaidade. A maioria dos nossos atos e ações orienta-se à satisfação da própria arrogância. Tornamo-nos instrumento da empáfia e, com isso, vamos tocando o rolo compressor sobre tudo que achamos ser menor do que somos, dos que pensamos serem frágeis, apenas para ter a falsa e ignóbil sensação de superioridade. Para acabar com o mal neste planeta, temos que eliminar, não uns aos outros, mas o pior inimigo, entranhado em nossa própria essência: a jactância.

domingo, 3 de abril de 2011

Brasil, Braseiro ou Brasido



Tem Carnaval e Futebol? Viva! Então somos felizes.

Até quando ficaremos à merce do parasitismo histórico? Será que ainda não nos atinamos que temos um nome atrelado ao Colonialismo?

O Brasil tem esse nome, porque era o reservatório de riquezas representado pela extração de madeira que produzia tinta vermelha. Herdamos o nome de depósito, de fornecedor gratuito de divisas para a chamada civilização da época. E ostentamos com orgulho (?) esse nome. Somos uma Nação que se presta às sevícias alheias e, educadamente, pedimo-lhes desculpas por ter-lhes voltado as costas desrespeitosamente.

Que tal injetar o vermelho dos glóbulos da exaltação no sangue nacional? Senadores, deputados (alguns copiosamente providos da ânsia da vantagem pessoal), bem poderiam abraçar esta causa, já que nossa voz se cala, enquanto pastamos como dóceis ovelhas. Que tal voltarmos a ser Pindorama [país das palmeiras]? Pelo menos justificaremos os pilares de arrimo de nossas redes de descanso (na concepção estrangeira) durante o nosso "sonho intenso".

sábado, 2 de abril de 2011

REATOR MENTAL


Por onde começar? Pelo ovo, ou pela galinha? Um paradoxo com a idade da tomada de consciência existencial do ser humano: O pensamento é a fonte de todas as coisas, ou fruto de um complexo sistema físico-químico? Somos porque pensamos, ou pensamos porque somos? A velha máxima cogito, ergo sum ainda não está pacificada. Nem Sócrates, nem Renè Descartes, nem Adam Smith e muito menos Karl Marx conseguiram criar uma independência de suas formas de pensamento. Prefiro ficar na minha ignorância: Existo porque não consigo pensar.