Em busca de uma visão ampla e genérica, a partir de agora, estamos reformulando este blog, inserindo imagens reais (fotográficas) à iconografia. Não se trata de comodidade. Apenas se está trazendo, de forma mais rápida, as imagens que têm servido de mote para algumas das nossas microcrônicas.
Morrer na praia se tornou lugar-comum a ponto das pessoas não terem, mais, onde cair mortas. Porém quando se analisa a natureza das coisas e dos seres, sua jornada existencial, as suas limitações, acredita-se que, muitos de nós, têm um destino infalível e imutável de fazer travessias por lugares intrincados, em árduas jornadas, e não podem extrapolar para além disso.
Na vida, cumprimos o eterno papel de súditos, apalpando a realidade, sem podermos desenredar nossas ações. Somos movidos pelos remos da necessidade, navegando par a par com naus magnificentes, impedidos (pelas limitações) de, sequer, competir com elas. Todavia, tentamos, por todos os meios e formas, atingir nosso desígnio, enfrentando ondas gigantes, tempestades adversas e rumos incertos. Porém, chegar a terra, no fim da travessia, é uma conquista, mesmo em embarcação precária. Grandes naves não chegam à praia, mas, reiteradamente, confinam-se nas fundezas do mar.